CURITIBA - A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou o segundo caso de dengue tipo 4 no Estado. O paciente mora em Santa Tereza do Oeste e esteve no Pará (Região Norte), entre os dias 12 e 28 de agosto. De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, após apresentar sintomas característicos da doença, o paciente procurou o serviço de saúde e o diagnóstico foi confirmado. O caso, divulgado na noite de ontem (10), é considerado importado, pois o contágio ocorreu fora do Estado. A secretaria investiga ainda outro caso de dengue tipo 4, que está em fase de exame laboratorial.
O boletim informativo da dengue no Paraná foi reestruturado e, desde agosto, analisa os dados epidemiológicos a partir da 31ª semana do ano até a 30ª do ano seguinte (julho de 2012). De acordo com o superintendente, a ideia é ter uma noção clara da curva epidêmica da doença. De agosto até agora, a secretaria confirmou 30 casos de dengue no Paraná. Desse total, 27 foram autóctones – cuja infecção ocorreu dentro do Estado – e três, importados.
De agosto de 2010 a julho de 2011, foram notificados 65.649 casos e confirmados 29 mil, sendo 28 mil autóctones. Quatorze pessoas morreram devido a complicações da doença. O Paraná vem apresentando redução nos casos autóctones de dengue. No primeiro semestre deste ano, foi registrada uma queda de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, a secretaria confirmou 25,7 mil casos autóctones, enquanto nos seis primeiros meses de 2010 o número chegou a 32,5 mil casos.
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Segundo Paz, isso mostra que o Plano Emergencial de Controle da Dengue, lançado em janeiro deste ano, têm cumprido o objetivo. “Mas o combate à dengue deve continuar, o monitoramento será constante e a população não deve deixar que o mosquito se prolifere”, ressalta o superintendente.
O superintendente disse que a principal preocupação é com a introdução de mais um tipo do micro-organismo na população, que já tenha sido exposta aos outros tipos – 1, 2 e 3. Cada vez que uma pessoa tem contato com um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele, ou seja, pode ter dengue no máximo quatro vezes (de tipos diferentes). Mas, segundo ele, clinicamente os sintomas dos quatro sorotipos são iguais.
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