SĂO PAULO - Cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro dependem de recursos fornecidos diretamente pelo meio-ambiente, como nutrientes do solo e ĂĄgua. A informação estĂĄ no estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (Teeb, na sigla em inglĂȘs), vinculado ao Programa das NaçÔes Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que serĂĄ divulgado, na Ăntegra, em outubro, na ConferĂȘncia das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), em Nagoya, no JapĂŁo. Mais dois paĂses tambĂ©m foram analisados no levantamento. A Ăndia tem dependĂȘncia de 16% de recursos do ecossistema, e a IndonĂ©sia, 21%.
O estudo tem intenção de mostrar a importĂąncia da preservação do meio ambiente na economia dos paĂses. âApesar da boa vontade e da legislação, continuamos a destruir a biodiversidade, porque nĂŁo olhamos para os benefĂcios da conservação em termos econĂŽmicos. Ăquilo que estĂĄ na natureza nĂŁo Ă© dado valor econĂŽmicoâ, afirmou o economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador da pesquisa, em evento ontem (14), em SĂŁo Paulo.
Os dados da pesquisa mostram que a preservação do meio ambiente pode significar crescimento econĂŽmico. Segundo Pavan, a economia ligada Ă s âquestĂ”es verdesâ estĂĄ passando por um forte crescimento. Os âempregos verdesâ, relacionados Ă preservação, terĂŁo um incremento, de acordo com o economista, de cerca de 20 milhĂ”es de vagas nos prĂłximos anos. O estudo estima que, em 2020, os produtos agrĂcolas certificados terĂŁo um mercado de US$ 210 bilhĂ”es, ante US$ 40 bilhĂ”es de hoje.
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