Vários tiros

Presidente do TRE recebe alta após atentado em Sergipe

Motorista que também ficou ferido no atentado segue internado em estado grave.

G1, com informações do Bom Dia Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h50

SÃO PAULO - O desembargador Luiz Antônio Araújo Mendonça, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Sergipe, recebeu alta e deixou o hospital em que estava internado, em Aracaju, por volta das 22h de quarta-feira (18). Ele está em casa e passa bem.

Mendonça e seu motorista, o policial militar Jaílton Batista Pereira, 41 anos, estavam em um carro alvejado por tiros na manhã de quarta. O magistrado foi atingido por fragmentos de projéteis. O motorista foi atingido por uma bala na cabeça e está em estado muito grave. Ele segue internado.

O governo trata o caso com um atentado, uma vez que não houve abordagem antes dos disparos, o que afasta a hipótese de assalto. O carro usado na fuga, um Honda Civic, foi encontrado queimado a cerca de 300 metros do local do crime. O carro foi roubado em Alagoas.

O presidente do TRE-SE descartou a possibilidade de crime eleitoral e atribuiu o atentado ao seu passado profissional. "Eu atribuo, naturalmente, àqueles que se sentiram incomodados com a minha atuação como magistrado, como promotor de Justiça. Todo o trabalho que fiz no passado e farei será sempre com profunda determinação", diz Mendonça.

Em 28 anos de carreira, o desembargador foi promotor de Justiça, atuando em casos polêmicos. Ele esteve ainda à frente da Secretaria de Segurança Pública do estado: “Ninguém vai me inibir com esse tipo de ação”, aponta.

Investigação policial

As investigações iniciais sobre o atentado descartam a possibilidade de motivação política na tentativa de homicídio, segundo informou ao G1 o delegado Cristiano Barreto, da área de inteligência do Centro de Operações Policiais Especiais da Polícia Civil (Cope), responsável pelas investigações de campo no inquérito.

Barreto afirmou ainda que as investigações estão apenas no começo e evitou confirmar se a polícia já tem um suspeito no caso, conforme afirmou o governador sergipano, Marcelo Déda.

"A gente trabalha de uma forma bem cautelosa. É o início da investigação. A gente não tem como traçar, neste momento, uma diretriz em relação a algum suspeito. É um momento de cautela, temos que trabalhar de forma técnica, bem calma, com pé no chão. Nesse momento a gente só pode dizer que está fazendo as diligências que precisam ser feitas", afirmou Cristiano Barreto.

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