SÃO PAULO - Uma descoberta de cientistas americanos vai revolucionar o tratamento da leucemia e poderá diminuir a fila de espera por transplante de medula óssea.
A nova técnica elimina a necessidade de buscar doadores de medula compatíveis para salvar quem sofre de leucemia, uma espécie de câncer que ataca os glóbulos brancos presentes no sangue.
As células-tronco retiradas do cordão umbilical de um recém-nascido, contém células que ainda não têm as características que podem provocar a rejeição do sistema imunológico. Por isso, poderiam ser transplantadas em qualquer paciente.
Os cientistas do Centro de Pesquisas de Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, conseguiram, através de uma proteína, multiplicar o pequeno número de células-tronco existente num cordão umbilical.
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Um cordão é capaz de produzir menos de duzentas mil células-tronco. Com a nova técnica, os cientistas produziram seis milhões de células-tronco - o suficiente para suprir as necessidades do paciente.
A nova técnica representa um avanço revolucionário no tratamento da leucemia. Resultados preliminares mostram que no grupo de dez pacientes que participaram da pesquisa, sete responderam positivamente ao tratamento e não mostram mais sinais da leucemia que sofriam.
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