SÃO LUÍS - Dados levantados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelam que houve uma redução de 55% dos casos de dengue no Estado. Até dezembro de 2009, foram registrados 3.580 casos de dengue, enquanto em 2008 foram cerca de 8.000 notificações da doença. Os números foram apresentados na reunião estadual de avaliação das ações de controle da dengue, ocorrida ontem no auditório do American Flat, na Ponta d'Areia.
A proximidade do período chuvoso, porém, aumenta a preocupação da população com os casos de dengue no estado. O superintendente de epidemiologia e controle de doenças da SES, Henrique Jorge Santos, destacou durante o debate que a luta contra a dengue precisa ser constante e principalmente a atuação dos agentes, cujo acompanhamento tem de ser realizado diariamente, pelos coordenadores do programa nos municípios. "Cada um dos agentes precisa desempenhar suas funções com o máximo de rigor. A organização do trabalho in loco é a principal ferramenta no combate à dengue, caso contrário, não vai adiantar oferecer o tratamento depois que o paciente chegar ao hospital. Nós temos é que evitar que a doença se prolifere", ressaltou Henrique Jorge.
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Entre as unidades regionais que apresentaram redução nos índices da doença, estão Itapecuru-Mirim, Rosário e Santa Inês. Há três anos, os casos de dengue nessas regionais têm o número de casos reduzido consideravelmente. Na unidade de Itapecuru-Mirim, por exemplo, em 2007 foram registrados 451 casos, com queda de mais de 300% nos anos subseqüentes. Até o início de dezembro deste ano, aquela regional havia registrado somente 36 casos.
O coordenador estadual do programa de controle da dengue, José Batista da Silva, avaliou a reunião como uma forma de analisar e acompanhar o andamento dos programas de controle e estreitar, ainda mais, a relação entre estado e municípios. "Essa reunião é uma avaliação de nosso desempenho nos programas de controle da dengue. A partir dos números constatados nos últimos anos, a Secretaria de Estado da Saúde sentiu a necessidade de tomar providências para resolver o problema e evitar que os números de casos voltassem a aumentar, como nos dois últimos anos", disse.
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