SÃO PAULO - Os carros da Fórmula 1 foram para a pista de Interlagos nesta sexta-feira.Nos primeiros treinos livres para o Grande Prêmio do Brasil, o melhor tempo do dia não ficou com nenhum dos candidatos ao título.
O clima instável provoca erros nos treinos livres. O líder do campeonato, Jenson Button, da Brawn, fez o quinto melhor tempo. Rubens Barichello, o terceiro e Fernando Alonso, que no ano que vem vai ser companheiro de Felipe Massa, na Ferrari, foi o mais rápido do dia.
O brasileiro que só volta o ano que vem, assistiu a tudo e viu seu substituto, Giancarlo Fisichella deixar o motor morrer na saída dos boxes.
Não é fácil para um piloto que está acostumado a correr e a vencer, ficar afastado da ação. Ainda mais quando ele se sente pronto para voltar. A lembrança do acidente na Hungria ficou para trás, mas a da última quinta-feira está bastante palpável.
Ele recebeu de volta da inspeção da Federação Internacional de Automobilismo, o capacete que usava quando foi atingido pela mola que saiu do carro de Rubens Barrichello no treino classificatório para o GP da Hungria.
“Impressionante, foi uma batida muito forte. Foi uma falta de sorte”, disse o Massa.
O capacete mostra mais do que uma estrutura quebrada: manchas de sangue seco daquele dia em que o mundo achou que um dos pilotos mais queridos da Fórmula 1 poderia não voltar mais.
Mas Felipe voltou. Ele chega a rir da falta de sorte ou da sorte extrema e aceita o destino.
“Vou guardar exatamente assim, com sangue e tudo, na estante da minha casa. É mais uma história da minha vida que tem que ser guardada”, contou.
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