Pedofilia

Segundo dia de depoimentos em CPI

Maria Antônia Mendes, mãe das meninas, e o conselheiro tutelar do município, Dean Araujo Costa, já foram ouvidos.

Roberta Gomes/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h09

SÃO LUÍS - Começaram, por volta das 11h, os trabalhos do segundo dia de audiências da CPI da Pedofilia, coordenados pelo senadores Magno Malta (PR-ES) e José Nery (PSOL-PA). As duas meninas abusadas sexualmente pelo professor da escola, João Batista Alves Silva, no município de Viana, estão são ouvidas neste momento. Elas estão encapuzadas, para evitar exposição.

O cronograma da CPI havia sido modificado: voltou-se ao caso de Bom Lugar, que resultou, ontem (14), na prisão de duas pessoas. O promotor Luiz Gonzaga Coelho, de Bacabal, está falando das ações do Ministério Público no caso.

Maria Antônia Mendes, mãe das meninas, e o conselheiro tutelar do município, Dean Araujo Costa, já foram ouvidos. Também será ouvido o acusado, o professor João Batista.

Maria Antônia Mendes relatou que foi amante do professor João Batista e que ele a tratava como pai. Na época que o casal se separou as meninas tinham 3 e 5 anos respectivamente. Por confiar muito no ex-amante, que tratava as meninas como pai, a mãe sempre permitiu que as meninas passeassem com ele. Tempos depois, começaram os boatos de que João Batista Alves ia ao motel com elas e que estava abusando das meninas.


Mãe chora ao falar do abuso sofrido pelas filhas.

A história foi confirmada por pessoas que testemunharam a entrada do professor com as meninas num motel da cidade, e as duas meninas acabaram contando o que estava acontecendo para o atual marido de Maria Antônia Mendes, que já havia desconfiado do abuso por parte do professor. As meninas, hoje com 12 e 14 anos, nunca conseguiram contar o que acontecia para a mãe.


Dean Araujo Costa, conselheiro tutelar, esclarece ação do Conselho Tutelar do município de Viana.

João Batista Alves Silva continua trabalhando na escola estadual do município e sua prisão foi negada duas vezes pelo juiz responsável pelo município. O caso está sendo tratado pelo Conselho Tutelar e pela promotoria local, de responsabilidade do promotor Raimundo Benedito.

Matéria atualizada às 12h24.

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