Treinamento

Caema realiza treinamento sobre cuidados no manuseio do cloro

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h09

SÃO LUÍS - Durante os dias 10 e 11 de setembro, a Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), realizou o treinamento “Cuidados no Manuseio e no Transporte do Cloro", no auditório da sua sede. O objetivo foi treinar e orientar os operadores das estações de tratamento de água da capital, sobre o manuseio e transporte do cloro; os efeitos nocivos para a saúde humana, quando manuseado de forma incorreta; como agir em casos de acidentes de vazamentos e como prevenir sobre danos pessoais.

De acordo com químico da Caema, Denis Gedeon, que ministrou a parte teórica do curso, o cloro possui um cheiro ativo e extremamente irritante. No estado gasoso e seco não é corrosivo, mas em contato com a água ou com a umidade ele torna-se um forte corrosivo.

Durante os dois dias de treinamento, os participantes foram orientados quanto ao contato do cloro com a pele e os seus efeitos como: séria irritação e queimadura química com ulceração e descascamento da pele, resultando em dermatites.

O químico também alertou sobre o contato do elemento com os olhos podendo causar séria inflamação da conjuntiva, opacidade da córnea, atrofia da íris e danos nas lentes.

“Se os olhos forem atingidos pelo Cloro, estes deverão ser lavados com água corrente durante pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas. Não usar qualquer medicação sem recomendação do oftalmologista, pois os danos poderão ser maiores. Providenciar atendimento médico o mais rápido possível. Em caso de inalação com o Cloro, afastar a vítima do local contaminado, levando-a para local bem ventilado, deitá-la de modo a ficar com as costas erguidas em um ângulo de 45 graus, folgar suas roupas e abafá-la com um cobertor para evitar queda da temperatura corporal; em seguida estimular a tosse; poderá ser administrado oxigênio a baixa pressão se houver disponibilidade e levar o acidentado ao médico, rapidamente, informando que o mesmo inalou o elemento químico”, disse o professor, enfatizando que a inalação do cloro, pode agravar a asma e doenças das fibras pulmonares, assim como doenças do coração.

As aulas teóricas aconteceram no auditório da sede, enquanto as práticas foram direcionadas pelo coordenador e técnico da Empresa Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda, Sérgio Medeiros, nos poços do Sistema Sacavém, no Sistema de São José de Ribamar e no Sistema Paciência I e II.

Na oportunidade, o coordenador destacou ser imprescindível o uso de máscara de fuga que permita uma rápida saída de área de vazamento para providenciar socorro em caso de acidentes e também o uso de protetores respiratórios adequados para trabalhos com alta concentração do produto.

As informações são da Secretaria de Comunicação

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