SÃO LUÍS - O ex-deputado José Gerardo concedeu, na última sexta-feira, 14, entrevista exclusiva ao jornalista Décio Sá, de O Estado do Maranhão. Integrante da igreja Sara Nossa Terra e com uma bíblia debaixo do braço, Gerardo se mostrava magoado sobretudo com a imprensa. "Vocês jornalistas me lincharam. Nós não temos o direito de cometer erros no Brasil porque dependendo da carga da manchete da imprensa a pessoa está condenada", ressaltou.
José Gerardo declarou que a "humanidade é podre, ruim e perversa" e que a sua prisão foi política. "Sou um preso político, apesar de não vivermos em regime de exceção. Fui cassado por faltas na Assembleia”.
Gerardo negou envolvimento no assassinato do policial Jorge Falador. "Eu o tratava como um filho e jamais articularia a sua morte", acrescentou. Disse que não tramou o assassinato de Stênio Mendonça e inocentou o empresário paulista William Sozza e o pistoleiro Ismael na morte do delegado.
O ex-deputado declarou na conversa ter passado 8 anos sem fazer sexo. “A gente vive da carne. Antes eu olhava a mulher e já via a cama. Era mulherengo demais. Passei 8 anos sem ter relações sexuais.”
Garantiu ter deixado R$ 400 milhões em bens antes da prisão. “Aquele terreno onde está o Centro Elétrico, na avenida Guajajaras, é meu. Vale R$ 20 milhões. Não vamos discutir patrimônio porque no Maranhão ninguém tem o que eu tenho”, garantiu.
José Gerardo cumpre prisão em regime semi-aberto na Penitenciária de Pedrinhas.
Entrevista na íntegra você confere no blog do Jornalista Décio Sá
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