Petrobras

Petrobras firma acordo com BNDES para empréstimo de R$ 25 bilhões

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 13h12

SÃO PAULO - A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta quinta-feira (30) um contrato de financiamento no valor de R$ 25 bilhões que serão aplicados em projetos do plano de negócios da empresa para os próximos cinco anos. O acordo foi assinado na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

Com o financiamento concedido pelo BNDES, a Petrobras pretende garantir suas necessidades de captação para os dois primeiros anos de seu plano de negócios. O plano de negocios da estatal, aprovado em janeiro, prevê financiamentos durante cinco anos no valor total de US$ 174,4 bilhões.

Em comunicado, a empresa informou que os recursos irão financiar investimentos relacionados ao aumento da produção de óleo e gás, ampliação da capacidade de refino e extensão da malha de gasodutos existente no Brasil.

Parte do empréstimo com o BNDES será destinado a duas subsidiárias da estatal, a Transportadora Associada de Gás (TAG) e a Refinaria de Pernambuco (Abreu e Lima).

'Soberania'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do evento, mas não discursou. Ela estava acompanhado dos ministros Edison Lobão, de Minas e Energia, Guido Mantega, da Fazenda, e Dilma Rousseff, da Casa Civil.

A ministra Dilma comemorou a parceria. “A empresa começa a retomar seu programa de investimentos. O pré-sal está reconstruindo a cadeia de produção. Está em jogo o marco regulatório, que vai permitir que parte expressiva da renda petrolífera fique para o povo brasileiro. Estamos em um momento histórico, de virada, no que tange à produção de petróleo, e sobretudo, de um grande passo de soberania do nosso país”, afirmou.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, anunciou também a assinatura de um convênio de cooperação técnica plena entre as duas empresas para “trabalhar em profundidade na cadeia produtiva”. O objetivo seria não permitir que a Petrobras pague preços abusivos de seus fornecedores e criar uma cadeia competitiva, viabilizando que pelo menos 70% das encomendas sejam feitas pelo Brasil.

A operação com o BNDES reforça o financiamento bilateral de US$ 10 bihões por dez anos, assinado em maio com o China Development Banking.

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