Calazar

570 cães circularam com calazar em Codó ano passado

Eles fazem crescer o número de humanos contaminados.

Acélio Trindade/TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h15

CODÓ - Ano passado o trabalho de combate ao calazar detectou a doença em 570 cães. A maioria deles no bairro mais populoso da cidade, o Codó Novo. Só não foram sacrificados os que não foram entregues pelo dono, mas a supervisão de Leishmaniose garante que eles continuaram sendo monitorados para evitar maiores complicações.

É um número grande de cães infectados. O pior é que eles fazem crescer o número de humanos contaminados. Ano passado, por exemplo, 30 pessoas tiveram calazar em Codó. 2 delas morreram.

Crianças doentes

As crianças estão entre as vítimas mais frequentes. Dos 30 pacientes de 2008, 20 tinham entre zero e 9 anos de idade. Este ano ainda não se sabe o número de câes infectados no município, até o momento o chamado "inquérito canino" não foi realizado, a previsão era para junho.

"Ainda não começamos o inquérito canino, estamos esperando aqui o aval da Secretaria Municipal de Saúde pra que a gente possa começar este trabalho", disse Jorsival Lima Guimarães, supervisor de Leishmaniose

Colaboração

Na opinião de Jorsival, a doença está sob controle atualmente, mesmo com 9 pessoas em tratamento. Para quem mantém estes animais dentro de casa ele pediu colaboração com a saúde pública até que o inquérito recomece.

"Caso veja algum sintoma diferente no cão, vá, primeiramente, ao veterinário para que o veterinário possa detectar algum tipo de doença. Caso seja calazar, aí fina na nossa responsabilidade", pediu.

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