Recursos

Maranhão vai receber mais de 288 milhões

O dinheiro vem do BNDES através do do Programa Emergencial de Financiamento.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h17

SÃO LUÍS - O BNDES deu a partida para liberar de forma rápida os R$ 4 bilhões que serão repassados aos Estados e ao Distrito Federal para a realização de investimentos, por meio do Programa Emergencial de Financiamento (PEF).

O Maranhão vai receber R$ 288.728 milhões. O PEF foi criado para compensar a diminuição de arrecadação verificada nos Estados, principalmente aquela derivada da queda do Fundo de Participação dos Estados.

Os primeiros contratos para liberar R$ 2 bilhões de uma linha emergencial de crédito foram assinados ontem (8).

“Os contratos já estão enquadrados no BNDES, precisamos agora recolher assinaturas dos governadores com propostas firmes para o Tesouro Nacional autorizar o desembolso desses recursos num prazo muito curto”, afirmou Coutinho ao chegar a 10° Fórum de Governadores do Nordeste.

Os governadores da região reclamam que os estados perderam arrecadação com a redução de tributos como o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e que o dinheiro está fazendo falta para fechar as contas estaduais.

“Se ainda for necessário reduzir impostos para animar a economia, que não se reduza daqueles que são compartilhados com os estados e municípios, que já deram sua contribuição para reduzir a carga tributária”, argumentou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Os repasses do BNDES para cada estado variam de R$166 milhões a R$ 375 milhões, de acordo com o tamanho da população. Os empréstimos poderão ser pagos em até oito anos, com um de carência. Segundo Coutinho, o dinheiro deverá sustentar investimentos na região e garantir inclusive as contrapartidas dos estados nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Coutinho disse aos governadores que, com a crise financeira, os investimentos em empreendimentos voltados para a exportação devem ser substituídos por projetos de infraestrutura e integração, menos vulneráveis às oscilações de demanda do mercado internacional.

Na avaliação do presidente do BNDES, a crise financeira internacional já “chegou ao fundo do poço” e o Brasil já está em um processo de “reaceleração”. Para Coutinho, nos próximos meses a economia do país deve se reaproximar da meta de crescimento de 4% ao ano.

“Ainda vamos enfrentar meses difíceis, mas a economia brasileira tem capacidade de se descolar da crise. Os mercados já entenderam que passamos incólumes pelo teste”.

Veja quanto caberá a cada Estado do Nordeste

Sergipe 166.212,00

Alagoas 166.404,00

Rio Grande do Norte 167.116,00

Piauí 172.856,00

Paraíba 191.556,00

Pernambuco 276.008,00

Maranhão 288.728,00

Ceará 293.476,00

Bahia 375.848,00

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.