RIO - Ocupado pela Polícia Militar desde novembro do ano passado , o Morro Dona Marta, em Botafogo, é o primeiro a receber um muro para conter a expansão da favela rumo à mata. Funcionários de uma empresa contratada pelo governo estadual já construíram 55 dos 634 metros previstos para a primeira fase do projeto. No dia 7 de abril, a Empresa de Obras Públicas (Emop) vai licitar o projeto que prevê a construção de um paredão de 2.800 que irá contornar a Rocinha. Até maio, serão licitadas as obras para outras nove comunidades, todas na Zona Sul. No total, serão mais de 11 mil metros de concreto para conter o surgimento de novas construções.
De acordo com o presidente da Emop, Ícaro Moreno, o muro erguido nas comunidades terá um mesmo padrão: será feito de concreto, com base em vergalhões de ferro, com três metros de altura. A opção de um paredão vazado foi descartada porque o estado tinha o receio de que ele pudesse ser mais facilmente destruído. A expectativa é que, até o fim deste ano, as obras já estejam concluídas em todas as favelas contempladas.Ainda segundo Moreno, há a previsão de que cerca de 550 casas tenham de ser derrubadas durante os trabalhos. Os moradores serão indenizados ou realocados.
Além da Rocinha e do Dona Marta, a lista das favelas que serão contornadas por muros inclui a Benjamin Constant (Urca); o Parque da Cidade (Gávea); Morro dos Cabritos e Ladeira dos Tabajaras (Copacabana); Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme); Cantagalo (Ipanema), Pavão-Pavãozinho (Ipanema); e Vidigal (Leblon).
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