Greve

Policiais civis decidem manter paralisação

Atualizada em 27/03/2022 às 13h23

SÃO LUÍS - Cerca de 1.500 policiais civis, agentes penitenciários e peritos criminalistas decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado, que completa nesta quinta-feira (15) dez dias.

A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada na quarta-feira (14), segundo informações da Associação dos Policiais Civis do Maranhão (Aspcema). De acordo com o presidente do órgão, Heleudo Moreira, a greve no Estado vai durar até que seja reaberto um novo canal de negociação. "A greve será mantida até que chegue alguma proposta que satisfaça tanto os trabalhadores como o governo", disse.

Mesmo com o cumprimento da lei, que define que seja garantido o serviço de 30% do efetivo, Moreira acredita que o nível de segurança no estado piore. "Com a greve dos delegados da Polícia Civil, que paralisarão as atividades por 48 horas a partir de hoje [quinta-feira], a criminalidade tende a se agravar, pois o atendimento vai ficar mais precário." Segundo Moreira, "o sistema de segurança do estado do Maranhão está um caos". "A criminalidade está crescendo assustadoramente", afirmou.

Os servidores da segurança reivindicam o cumprimento de acordo com o Executivo acerca do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), firmado em maio do ano passado. Com informações da Agência Estado.

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