São Paulo

Caso Isabella: Defesa quer anular o processo

Atualizada em 27/03/2022 às 13h37

SÃO PAULO - O advogado Marco Polo Levorin, que faz a defesa do casal Alexandre e Anna Carolina Jatobá, disse que irá requerer a revogação da prisão e a nulidade do processo. Os peritos George Sanguinetti e Delma Gama concederam um entrevista coletiva constestando os laudos oficiais do caso.

"As afirmações dos pareceres técnicos foram conclusivas e isso transforma e muda substancialmente o processo. Tecnicamente o processo é nulo. Tecnicamente a denúncia foi fulminada. Tecnicamente esse processo não pode tramitar. E a defesa vai levar o conhecimento disso ao Poder Judiciário, requererá a revogação e a nulidade do processo.

A perita e advogada da área criminal Delma Gama, contratada pela defesa do casal, afirmou que a menina Isabella foi jogada de cabeça para baixo. O laudo ofical diz que ela foi jogada de cabeça para cima, sendo segurada pelas mãos.

"(Ela) não foi lançada como está no desenho dos laudos. E o pingo no peitoril foi porque ela foi lançada de cabeça para baixo. As pernas podem fazer movimento circular", disse a perita, que afirmou que os braços não poderiam fazer este tipo de movimento durante a queda. "O diâmetro (do furo) na tela era pequeno demais para o acusado ter colocado mãos da criança."

Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida no dia 29 de março no jardim do prédio onde moram o pai Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.

O inquérito policial apontou que ela foi agredida, asfixiada e jogada do sexto andar do edifício. No dia 18 de abril, Alexandre e Anna Carolina foram indiciados por homicídio doloso, triplamente qualificado. No dia 6 de maio, o promotor Francisco Cembranelli denunciou e pediu a prisão preventiva do casal, aceita pela Justiça. Alexandre está preso na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado (P-2), em Tremembé (SP), e Anna Carolina, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, também em Tremembé.

Com informações de O Dia Online.

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