BRASÍLIA- O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, voltou a dizer nesta sexta-feira (26) que a estatal não pretende repassar para o mercado brasileiro as oscilações do petróleo no mercado internacional.
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Ao ser questionado sobre como a empresa reagiria à nova alta do preço do barril no mercado internacional, Gabrielli afirmou que a Petrobras deverá manter a mesma política adotada nos últimos quatro anos e meio e disse que isso não prejudica a empresa.
"A indústria de petróleo não trabalha com variações de curto prazo no mundo inteiro. Ninguém faz avaliação para a construção de uma plataforma, que leva de quatro a cinco anos para entrar em produção, com base na variação do preço do petróleo de um dia para o outro", disse.
Gabrielli lembrou que, nos últimos quatro anos, a Petrobras tem reafirmado que a política de preços da companhia mantém uma relação entre os preços brasileiros e internacionais somente no longo prazo.
"Nós não vamos traduzir para o mercado brasileiro as flutuações de curto prazo que ocorrem no mercado internacional. E isso nós estamos fazendo sem comprometer a capacidade de financiamento da companhia evidentemente, porque nós estamos também sendo beneficiados pela grande variação do câmbio brasileiro. Na medida em que a moeda brasileira se aprecia em relação ao dólar, o custo em reais equivale a mesma coisa em dólar", disse.
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