SÃO LUÍS - Cerca de 80 mil casas podem estar sem assistência de agentes de saúde, a cada dois meses, na região metropolitana de São Luís. O superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Henrique Jorge dos Santos, disse que a região possui um déficit aproximado de 100 agentes de saúde para combater a dengue.
Segundo Henrique Jorge, para solucionar o problema é preciso que sejam feitas contratações urgentes e intensificados os trabalhos de prevenção para diminuir os altos índices de casos da doença na capital e em todo o estado.
Somente este ano, até o mês de setembro, 156 casos de dengue hemorrágica foram confirmados no Maranhão. Deste total, foram registradas 14 mortes pela doença, sendo a metade delas na região metropolitana de São Luís. Neste mesmo período, 14.699 casos de dengue já foram registrados em todo o estado, três vezes mais que no ano passado, quando foram contabilizados 5.507 casos da doença.
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Segundo recomendações do Ministério da Saúde, para cada agente de saúde operante são direcionadas visitas de 80 mil casas em ciclos periódicos de dois meses. Durante o ano, seis ciclos deverão ser concluídos. Mas, segundo a Superintendência Epidemiológica do Estado do Maranhão, a falta de contratações pode trazer sérios problemas para a população de São Luís até o fim do ano.
Além de chamar a atenção para as providências no aumento de funcionários para o combate à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Henrique Jorge também faz observações para um maior empenho no planejamento dos municípios.
Segundo a Prefeitura de São Luís, mais de mil agentes, entre agentes comunitários e endêmicos, estão operando no combate à dengue somente na capital. A Prefeitura informou ainda que, por enquanto, não existem perspectivas de contratações.
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