Golpe

Golpista maranhense volta a atacar

O vigarista pede cerca R$ 30 mil para levar conjunto de músicos do Maranhão para sul do país.

Blogs de Décio Sá e Elio Gaspari

Atualizada em 27/03/2022 às 13h58

SÃO LUÍS - O golpista Carlos Roberto Prado, preso ano passado acusado de usar o nome do então governador José Reinaldo (PSB) e do empresário e vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, para achacar empresários, voltou a atacar.

Nota publicada na coluna Elio Gaspari de hoje, sob o título "Trinta pau pra eu", informa que "voltou ao ar o vigarista que se intitula Fernando Sarney e pede a governos e empresários um dinheirinho (coisa de R$ 30 mil) para trazer um conjunto de músicos do folclore maranhense ao Sul do país". A coluna é publicada em O Estado do Maranhão.

Prado, que chegou a frequentar o curso de Publicidade e Propaganda da Fama, foi preso pela polícia ano passado acusado de usar o nome de José Reinaldo para pedir dinheiro a empresários de várias partes do país.

Dono de um excelente papo, o golpista usa um entidade filantrópica em seu nome na tentativa de convencer as vítimas a doarem até R$ 30 mil para ele levar grupos de bumba-meu-boi principalmente para o sul do país.

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Durante sua prisão em 2006, a polícia informou que ele tinha feito contato com a Sadia usando o nome do governador. Nesse ano, usando novamente o nome do vice-presidente da CBF, ele já ligou para a assessoria do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e para o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela.

Prado, que se lançou há alguns à presidência do Moto e desfilava na cidade numa BMW, fez contatos com banqueiros, com o IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e com a empresa paraense Castillo e Propaganda, de onde teria conseguido uma "doação" de R$ 15 mil.

Ele responde processo pelos crimes que tem cometido.

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