IMPERATRIZ - As obras de construção da Hidrelétrica de Estreito (UHE), que estavam paralisadas desde 23 de abril, por conta de uma decisão do juiz federal Lucas Rosendo, de Imperatriz, foram retomadas ontem. Oficialmente, nem a direção do Consórcio Estreito Energia (Ceste), nem a assessoria de imprensa do empreendimento confirmam a informação, entretanto, vários operários voltaram a trabalhar tanto no canteiro de obras, localizado na cidade de Estreito, a aproximadamente 750 km de São Luís, quanto nos escritórios de informação mantidos pelo Ceste em Estreito, Carolina e Arguianópolis (TO).
Segundo uma fonte ligada ao Ceste, as obras foram retomadas simplesmente pelo fato de que o Consórcio ainda não teria recebido a notificação da Justiça para a suspensão das obras, apesar de que a Justiça Federal de Imperatriz, alegou, no dia em que foram suspensas as obras, que a notificação já havia sido feita. Vale lembrar que o Ceste, caso descumpra a decisão judicial, está sujeito a pagar uma multa diária de R$ 10 mil.
Ontem, alguns trabalhadores que estavam executando as obras do chamado “marco zero” (canteiro de obras) da hidrelétrica, voltaram a seus postos de trabalho após pouco mais de uma semana de incerteza. Nessa primeira fase da hidrelétrica, estão sendo montados alojamentos, refeitório, campos de futebol, escritórios, aterro sanitário e outras instalações que servirão de suporte aos trabalhadores da hidrelétrica - uma estrutura para cerca de 5 mil pessoas.
Também foram reabertos ontem os dois escritórios de informação do Ceste em Estreito e as unidades em Carolina e Arguianópolis (TO). Os escritórios estavam fechados desde a suspensão das obras, até mesmo por conta da segurança dos funcionários, já que alguns estavam sendo ameaçados por grupos contrários à instalação da Hidrelétrica na região.
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