SÃO LUÍS - A base governista na Assembléia Legislativa tentou ontem minimizar a pressão sofrida pelo governador Jackson Lago (PDT) em sua visita ao município de Imperatriz, sexta-feira passada. O líder do governo, deputado Edivaldo Holanda (PTC), falou somente das visitas que o governador fez a municípios da Região Tocantina e citou apenas superficialmente a manifestação dos professores, que chamaram Jackson Lago de “traidor da educação”.
A história foi detalhada pelo deputado oposicionista Antônio Pereira (PFL), que também estava em Imperatriz durante a visita de Jackson Lago. “O governador visitou alguns municípios, falou com lideranças e de obras. Após inaugurar a Secretaria de Desenvolvimento da Região Sul, teve que enfrentar, na saída, uma manifestação de professores cobrando direitos adquiridos”, disse Pereira, na tribuna.
A pouca importância dada pela bancada governista à manifestação dos professores de Imperatriz tem um objetivo: evitar que o exemplo deles ganhe corpo em todo o estado. O sindicato da categoria cobra a devolução dos direitos que Jackson Lago tirou dos docentes logo no início do seu governo, com a extinção de vários artigos do Estatuto do Magistério.
Em seu discurso na tribuna, Antônio Pereira reconheceu que ele próprio chegou a votar contra a categoria, ainda no governo José Reinaldo. “Mas pedi desculpas e estou pronto para trabalhar por eles aqui na Casa”, disse o parlamentar do PFL.
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ESPERANÇA
O líder governista Edivaldo Holanda preferiu falar das visitas de Jackson Lago, ignorando a manifestação dos professores. Disse apenas que “Jackson pretende encontrar uma solução viável”.
Também foi à tribuna falar sobre a passagem de Jackson Lago por Imperatriz o deputado João Batista. Empolgado com a visita do governador à sua casa, ele preferiu contar sua história e destacar que sentiu-se orgulhoso com a presença do chefe do Executivo e de vários parlamentares. Mas também evitou citar a manifestação dos professores.
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