SÃO LUÍS - Em reunião na manhã desta segunda-feira (31), na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal com moradores das margens da BR-135, representantes do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e da Polícia Rodoviária Federal ficou acordada a construção de um redutor de velocidade e a sinalização da rodovia, indicando a localização de escolas e hospitais da região.
Segundo moradores que estiveram presentes na reunião, o Dnit e a PRF se comprometeram em iniciar as obras a partir desta terça-feira (1º/8). Os moradores queriam, anteriormente, a instalação de quebra-molas, mas a proposta não foi aceita pelos órgãos federais.
Na manhã desta segunda-feira, ainda houve uma nova tentativa de bloqueio da rodovia, contudo policiais da PRF chegaram a tempo e descongestionaram o trânsito. Os moradores já haviam até colocado galhos de árvores na estrada.
Protesto
Na noite deste domingo, um congestionamento com mais de 38 quilômetros se formou em parte da BR-135, no Estreito dos Mosquitos. Foi um protesto dos moradores contra a alta velocidade com que os veículos circulam na rodovia. O protesto foi estimulado após um atropelamento que aconteceu por volta de 16h, quando o comerciante e pescador Neviles Cardoso, o Lengo, de 58 anos, tentou atravessar a BR. Ele teria sido colhido por um veículo Peugeot azul, que chegava a São Luís.
Policiais rodoviários federais foram deslocados até a área da manifestação e receberam auxílio da Polícia Militar, mas os revoltosos não deixavam que ninguém se aproximasse e ameaçaram os homens do Corpo de Bombeiros que tentaram aproximar-se para apagar o fogo do material colocado na estrada.
A tropa de choque da PM tentou desobstruir a pista. A comunidade reagiu atirando pedras. Para controlar a situação, a polícia usou balas de borracha, gás lacrimogêneo e bomba de efeito moral.
A comunidade está pedindo uma sinalização para obrigar os motoristas a diminuir a velocidade no trecho. Segundo os moradores, várias pessoas já foram atropeladas no mesmo local. Além da Polícia Rodoviária, a PM também foi chamada para negociar com os manifestantes.
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