SÃO LUÍS - A nova ponte sobre o Estreito dos Mosquitos, orçada em mais de R$ 7 milhões, já está pronta e deve ser inaugurada ainda este mês. A Superintendência do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT) no Maranhão, responsável pela obra, só está aguardando posição do Ministério dos Transportes para liberar o tráfego na via.
Cerca de 10 operários trabalhavam ontem, nas imediações da nova estrutura, dando os últimos retoques. Pintura e limpeza das vias que dão acesso à segunda ponte estavam entre os serviços. O deputado federal Pedro Fernandes sugeriu que a nova estrutura receba o nome de Governador Ivar Saldanha, mas ainda não há posição do DNIT sobre isto.
Desde a semana passada, o novo superintendente do órgão federal, Gerardo de Freitas Fernandes, está em Brasília negociando com o Ministério dos Transportes a data para liberação do tráfego na nova ponte sobre o Estreito dos Mosquitos. Tudo indica que o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, venha a São Luís vistoriar os trabalhos e entregar a nova ponte para a população, que nos últimos três anos foi prejudicada com a interdição da ponte Marcelino Machado para obras de reforço em sua estrutura, concluídas há cerca de um mês.
Segundo os engenheiros do DNIT que estavam ontem vistoriando as obras, a ponte nova tem 454 metros de extensão e é um pouco menor que a Marcelino Machado, que mede 456 metros. A estrutura receberá somente o fluxo dos veículos que se dirigirem da Ilha para o continente. O tráfego no sentido contrário será feito na Marcelino Machado.
100 anos
“O tráfego diário na ponte Marcelino Machado era de mais de 5 mil veículos. Com as duas pontes, cada uma deve receber cerca de 3 mil veículos. Tanto a nova quanto a ponte antiga, depois da reforma, podem durar mais de 100 anos e suportar mais de 2.400 toneladas de peso”, disse o engenheiro Antônio Máximo da Silva Filho, que estava acompanhado dos engenheiros José Ribamar Tavares e José Orlando Araújo na inspeção dos trabalhos ontem.
Moradores da área próxima à ponte reclamaram da ausência de uma faixa de pedestre. “A pista ficou muito larga e nós teremos dificuldades para atravessar. Assim não pode ficar”, justificou Maria Raimunda Pereira.
Engenheiros do DNIT informaram que já concluíram a colocação da sinalização vertical e horizontal na nova ponte. Nada indica a pintura de uma faixa de segurança no local.
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