SÃO LUÍS - Os funcionários da Caema podem parar suas atividades nesta sexta-feira, dia 12, a partir de uma decisão da assembléia geral que acontecerá neste dia, às 8h.
A categoria está em campanha salarial, pois sua data-base é 1º de maio, e busca um Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho, com vigência até 2007. Na pauta, estão reajuste de salários, reajuste de auxílio-alimentação, além de outras pendências e ajustes que precisam ser feitos em cláusulas do Acordo vigente.
O indicativo de paralisação foi motivado não apenas pelo resultado negativo das primeiras negociações, mas também pelas mudanças e problemas que vem ocorrendo na Companhia de Águas e Esgotos.
O novo presidente Bruno Mendonça fez substituição na diretoria de funcionário do quadro por pessoa de fora da empresa (que não conhece sua realidade) e ainda não se manifestou positivamente quanto aos compromissos firmados anteriormente entre o Sindicato e a Companhia, na gestão do ex-presidente da Caema Eduardo Braide.
Além disso, o Sindicato recebeu informações que a Companhia está atrasada com a empresa Multiclínicas, que garante assistência médico-hospitalar aos empregados e dependentes. Também não vem pagando a empresa do tíquete-alimentação e nem o restaurante que fornece alimentação aos trabalhadores do sistema Italuís, que pode ser suspensa a qualquer momento. Esses problemas gerenciais afetam diretamente a categoria, colocando em risco benefícios que são imprescindíveis.
A paralisação será confirmada caso até sexta-feira não tenha havido avanços no diálogo entre representantes dos trabalhadores e diretoria da Companhia.
Com as informações a Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Urbanitários.
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