RIO - O diretor teatral Gerald Thomas fez um gesto obsceno endereçado ao presidente Luiz Inåcio Lula da Silva, por ele não acenar com nenhum tipo de socorro à Varig, empresa que enfrenta sérios problemas financeiros e que pode deixar de operar em breve por falta de caixa.
Thomas participou de um manifesto de artistas em favor da companhia, num evento que reuniu nesta quarta-feira cerca de 100 atores e produtores no Teatro Leblon, na zona sul do Rio.
âNĂŁo sĂŁo apenas 11 mil funcionĂĄrios que irĂŁo perder os seus empregos. Quando o Lula fala que Ă© a falĂȘncia de uma companhia, nĂŁo Ă© a falĂȘncia de uma companhia, ele estĂĄ decretando a falĂȘncia do prĂłprio Brasil. Ele estĂĄ decretando uma auto-falĂȘncia, estĂĄ decretando falĂȘncia dele mesmo, do prĂłprio umbigo. Lula, aqui para vocĂȘâ, disse Thomas, sinalizando com o dedo mĂ©dio.
Causou algum constrangimento à platéia, que o aplaudiu apenas parcialmente.
A atriz Irene Ravache emocionou os participantes ao dizer que, âquando tinha algum problema no exterior, nĂŁo procurava as embaixadas, mas sim o balcĂŁo da companhiaâ.
Marcos Nanini leu um manifesto em defesa da Varig. Marieta Severo, Louise Cardoso, Mauro Mendonça e TÎnia Carreiro, o coreógrafo Carlinhos de Jesus e a jogadora de vÎlei Virna também participaram do evento, organizado pela Associação Nacional dos Produtores Teatrais.
O diretor de marketing da Varig, Faustino Pereira, disse que, em 2005, a empresa apoiou cerca de 70 projetos de cultura e arte, que custaram US$ 3 milhÔes. Este ano, até o momento, são 26 projetos apoiados.
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