BRASÍLIA - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá investir neste ano no setor produtivo recursos da ordem de R$ 56,4 bilhoes com aumento de 20% sobre os R$ 47 bilhões, aplicados no ano passado. A informação foi dada em entrevista pelo novo presidente da instituição, Demian Fiocca, depois da cerimônia de posse no cargo, ocorrida no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Fiocca argumentou que os investimentos de 2005 foram recordes, pois em 2004 o banco investiu R$ 40 bilhões. Ele prevê para este ano a aprovação de novos projetos, que cresceram 44% no ano passado em relação ao ano anterior. Os setores que deverão ser alvos dos investimentos, segundo o presidente do BNDES serão aqueles dotados de "externalidades positivas para a economia". Ele mencionou, entre estes, a área de inovação tecnológica, de infraestrutura e da geração de energia elétrica.
O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca disse ao ser empossado no cargo nesta quarta feira que seu compromisso é usar o melhor de suas "energias para obter alguma diferença positiva no desenvolvimento do país, seguindo o ritmo que vem ocorrendo".
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidente anterior do banco, disse que "a solidez que está acontecendo na economia brasileira é resultado do volume de crédito que está disponibilizado na praça, em grande parte pelo BNDES", que segundo afirmou "é muito importante para viabilizar o projeto de desenvolvimento do governo Lula".
Mantega destacou que durante cerca de 18 meses em que esteve à frente do banco "o BNDES mostrou a que veio". Nesse período foram "agilizadas as ações do banco, reduzimos taxas de juros conseguindo menor spread, e foi melhorada também a relação com o empresariado", concluiu.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, a cuja pasta o BNDES está subordinado, afirmou que a instituição vem sendo "o motor do desenvolvimento nacional". Ele ressaltou que o resultado do trabalho do BNDES "pode ser visto no balanço de 2005, que foi o melhor de todos que o banco teve até hoje. O BNDES vai continuar alavancando no país a geração de empregos e o comércio exterior", afirmou o ministro.
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