Deputada que dançou no plenário é afastada do Conselho de Ética

Jornal Nacional

Atualizada em 27/03/2022 às 14h25

RIO DE JANEIRO - A deputada Ângela Guadagnin, do PT de São Paulo, foi afastada do Conselho de Ética. Na semana passada, ela executou os passos da dança da pizza no Plenário da Câmara. Nesta quinta-feira, já não participou da reunião em que foi pedida a cassação do deputado José Mentor.

O petista José Mentor, recebeu R$ 120 mil de uma empresa de Marcos Valério. Segundo ele, por pagamento de serviços de advogado. O primeiro relatório inocentando o deputado foi rejeitado pelo conselho. O novo relator pediu a cassação, que foi aprovada por nove votos contra quatro. Agora, Mentor será julgado pelo Plenário da Câmara.

Desta vez, Mentor não contou com o voto favorável da petista Ângela Guadagnin. Ela nem apareceu no Conselho de Ética. O PPS entrou com uma representação contra a deputada, o que, de imediato, obriga o afastamento dela. O conselho terá que indicar um novo relator para o processo de José Janene, do PP, que está praticamente parado com ela, desde 18 de outubro do ano passado.

É o preço político que a oposição começou a cobrar pela dança dela em Plenário, no dia da votação do processo contra o petista João Magno.

“Eu não fui nem notificada ainda, mas eu vou continuar lutando pela justiça, pela verdade, para que o país seja um país democrático”, disse a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP).

“As coisas mudaram e o PPS entrou com uma representação contra a deputada, e eu sou obrigado a afastá-la. Não é um processo de cassação. Foi uma falta de decoro e que, na realidade, a pena seria o afastamento dela do Conselho de Ética”, falou o deputado Ricardo Izar (PTB-SP), presidente do Conselho de Ética.

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