Sarney defende apoio do PMDB à reeleição do presidente Lula.

Senador acha que o PMDB não deve lançar candidato próprio à Presidência.

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h27

SÃO LUÍS - O ex-presidente e senador José Sarney disse ontem que seu candidato a presidente da República é Luiz Inácio Lula da Silva. Ele defendeu mais uma vez o apoio do PMDB à reeleição do presidente, por entender que o partido deve dar sustentação ao programa de governo em curso, sobretudo no que diz respeito à área social.

Sarney voltou a avaliar que quatro anos de mandato não são suficientes para que um governante consolide, num país como o Brasil, programas sociais de envergadura como os postos em prática por Lula.

“Meu candidato é o presidente Lula. Não escondo isso de ninguém. Acho que o PMDB deveria apoiar o presidente na corrida da reeleição. O governo Lula tem o maior conjunto de programas sociais bem sucedidos já vistos no Brasil. Não podemos comprometer isso. Daí a minha preocupação de evitar um fracionamento das forças políticas progressistas do país numa guerra eleitoral que venha a comprometer os programas sociais”, declarou o senador e ex-presidente.

José Sarney deixou claro que sua posição não compromete a integridade política do PMDB. Por isso, acha que a legenda não deve lançar candidato a presidente simplesmente por lançar.

“É natural que haja dentro do partido forçar que defendam o lançamento de candidatura, isso mostra a força do PMDB. Mas é importante e fundamental que o partido reconheça que o Brasil está avançando com o governo do presidente Lula e lhe dê apoio para a reeleição”, assinalou o senador.

Sarney também avalia que a realização de prévias no partido aguça o quadro político nacional, colocando em risco a unidade do PMDB.

“Não tenho nada contra a realização de prévias para escolher candidato, pois elas são um importante instrumento da democracia partidária. Mas acho também que, no momento, não é o caso do PMDB realizar prévias para escolher candidato”, destacou ele.

Na opinião do senador e ex-presidente, o caminho mais sensato do PMDB agora é apoiar o governo do presidente e sua candidatura à reeleição. Acha o ex-presidente que esse caminho só fortalecerá o PMDB para disputas presidenciais futuras, com candidatos em condições de igualdade, o que não é o caso da eleição de outubro deste ano.

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