BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues encerra o ano repetindo a frase que traduz sua análise sobre 2005 – "Felizmente o ano está acabando", disse Rodrigues durante a coletiva que concedeu para apresentar o balanço das atividades e os projetos que devem merecer maior atenção e investimentos do Ministério. 2005, frisou, foi um ano de crise generalizada, o pior dos mundos para o agronegócio e o ressurgimento da febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná serviram de agravantes neste cenário. Mas acredita que a parte mais difícil da crise foi superada.
"Foi um ano muito difícil para o Brasil, seja pelo problema de seca no Sul do país, seja pela questão macroeconômica em que a taxa de câmbio tirou muito da rentabilidade dos vários setores produtivos, seja por causa da aftosa, seja por causa da escassez de recursos. Foram muitos fatores que fizeram de 2005 um ano duro para a agricultura com uma perda de R$ 21 bilhões em relação à estimativa que havia. O governo fez o que foi possível fazer para minimizar essa perda. Mas para 2006 o horizonte é mais positivo. Seja porque os custos de produção da safra que está sendo plantada agora, serão menores do que os do ano passado até pela questão cambial, seja porque haverá uma redução da área plantada e isso pode representar uma redução da oferta de produtos e portanto da melhoria de preços. Seja porque a própria política macroeconômica dá sinais mais flexíveis para 2006. De modo que eu estou confiante que o fundo do poço, a parte mais dura da crise já foi superada", disse.
O ministro não se restringiu às críticas e ao mea culpa. A aprovação e regulamentação da Lei de Biossegurança que, além de autorizar pesquisas com uso de células-tronco estabeleceu normas para o plantio e pesquisa de transgênicos foi um dos aspectos de extrema importância em 2005.
A criação de alternativas financeiras para o incremento de recursos na agricultura também foi um dos destaques apontados pelo ministro como de importância essencial para não fechar o ano apenas com aspectos negativos no setor.
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