Marinho espera que queda do PIB 'sensibilize' Banco Central a reduzir juros

AgĂȘncia Brasil

Atualizada em 27/03/2022 Ă s 14h31

BRASÍLIA - Se o governo federal reduzir as duas principais taxas de juros do paĂ­s, este final de ano, o paĂ­s poderĂĄ crescer atĂ© 5% no ano que vem. A avaliação Ă© do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Ele diz esperar que o ComitĂȘ de PolĂ­tica MonetĂĄria (Copom) baixe hoje, a referĂȘncia bĂĄsica de juros da economia, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de CustĂłdia (Selic).

"Espero que o resultado do PIB no terceiro trimestre do ano sensibilize o Copom e ajude a acelerar o corte nos juros", afirmou. O ministro se referia à queda de 1,2% registrada no crescimento do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) naquele período, em comparação ao período anterior.

Em encontro com jornalistas esta manhã, Marinho afirmou que também aposta na redução da Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), após a reunião do Conselho Monetårio Nacional (CMN), a ser realizada amanhã (15).

Se essas expectativas não se confirmarem, Marinho considerou que serå um sinal de que o crescimento do PIB em 2006 não deve ultrapassar 3%. Do contrårio, acrescentou o ministro, o PIB poderå crescer até 5% em 2006. "Se o Copom mantiver a trajetória de queda da Selic e o CMN reduzir a TJLP, é a sinalização de que podemos crescer entre 4,5% e 5% no ano que vem".

Desde a Ășltima reuniĂŁo do Copom, ocorrida entre os dias 22 e 23 de novembro, a Selic estĂĄ fixada em 18,5% ao ano. A Taxa de Juros a Longo Prazo, usada nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂŽmico e Social (BNDES), estĂĄ fixada em 9,75%.

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