BRASÍLIA - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, destacou hoje, ao participar da cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural 2005, no Palácio do Planalto, a importância das atividades culturais para o desempenho da economia mundial.
O ministro lembrou que a economia da cultura movimenta atualmente, segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) - soma das riquezas produzidas - do planeta no ano.
- É o setor que mais cresce, mais emprega, mais exporta e melhor paga atualmente, ou seja, a cultura brasileira contribui significativamente para o desenvolvimento do país - disse.
Dados mostram, ressaltou o ministro, que a cultura brasileira responde por 5% do PIB nacional. Nos Estados Unidos, ela é responsável por 6% do Produto Interno Bruto, e no Canadá, emprega 5% da mão-de-obra.
Gilberto Gil destacou ainda que o Ministério da Cultura vem conseguindo dobrar o seu orçamento a cada ano. De 2002 a 2006, segundo a assessoria de comunicação do ministério, o orçamento do setor já passa de R$ 1,5 bilhão.
O presidente Lula também participou da cerimônia. Durante o evento, ele e o Gilberto Gil foram presenteados com uma rede e um chapéu dados pelo cantor e compositor Pinduca, uns dos 39 agraciados com a Ordem. A cerimônia foi aberta pelo grupo piauiense Bandolins de Oeiras, que tocou o Hino Nacional, e encerrada com uma apresentação musical de Gil e Henri Salvador.
Trinta e nove personalidades e instituições que se destacaram pela contribuição à cultura brasileira receberam a Ordem do Mérito Cultural, que este ano teve como tema Diversidade e Cidadania.
Entre os homenageados estão os cantores João Gilberto e Maria Bethânia, os cineastas Maurice Capovilla e Jose Mojica (o Zé do Caixão), o diretor teatral Augusto Boal, o escritor Silviano Santiago e a atriz Eliane Lage.
O movimento Circuito Universitário de Cultura e Arte, da União Nacional dos Estudantes (CUCA/UNE) também recebeu o prêmio.
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