Poço na Bahia é exemplo da viabilidade de blocos de áreas inativas, explica ANP

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h35

BRASÍLIA - Um exemplo de viabilidade dos blocos de áreas inativas com acumulações marginais, os chamados campos maduros, no entanto, é dado pela própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo o órgão regulador, o poço de Quiambina-A4, no campo do mesmo nome, na Bahia, teve sua produção reativada em dezembro de 2003, com investimento de cerca de R$ 300 mil, englobando obras civis de recuperação de acesso e preparação de locação, aquisição de equipamentos necessários à reabilitação da produção e serviços de sondagem. No ano seguinte, em 2004, o poço produziu mais de 6,5 mil barris de petróleo, sem nenhuma intervenção adicional à de 2003.

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De acordo com a ANP, o acompanhamento do poço foi feito mediante a visita diária de um único operador e o óleo foi totalmente absorvido pela estrutura de processamento existente na região. Este, no entanto é um exemplo que pode não vir a servir para os outros blocos: O campo Quiambina integra o Projeto Campo-Escola, uma parceria da ANP com a Universidade Federal da Bahia.

A decisão da ANP de ofertar esses "campos marginais" teve como objetivo motivar pequenas e medias empresas a investir na produção de petróleo e gás natural em bacias terrestres maduras (já desenvolvidas anteriormente), para que elas possam contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região nordeste do país.

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