SÃO LUÍS - Os banhistas que foram curtir, ontem, o belo dia de sol nas principais praias de São Luís tiveram que dividir espaço com as manchas de óleo que se espalharam por várias áreas das praias do Olho d’Água, Caolho, São Marcos e Ipem.
O vazamento de óleo que atingiu as praias da capital maranhense semana passada ainda está sendo investigado pela Capitania dos Portos e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA).
Quem esteve nas praias reclamou do problema e da demora na apuração das causas do vazamento, que tem provocado danos ao meio ambiente, prejuízos aos proprietários de bares e preocupação entre os banhistas.
“Trouxe meus dois filhos para curtir um pouco a praia e descansar, mas já estou indignada, pois, em vez de tomar sol e banho de mar, eles estão todos sujos de óleo. Isso é um perigo maior ainda, porque, até o momento, ninguém tomou providências”, reclamou a dona-de-casa Francilene Castro dos Santos, que estava com uma amiga e os dois filhos na praia do Olho d’Água.
Nas praias de São Marcos e do Ipem, a equipe de O Estado detectou várias manchas de óleo na areia. Em vez de um banho saudável como de costume, nas manhãs de domingo, o empresário Mariano Castelo Branco teve que evitar o mergulho na água e ainda foi obrigado a se desviar das manchas de óleo na areia.
“Que situação delicada. As manchas estão em vários cantos da praia e os responsáveis por este crime devem ser punidos”, disse o empresário.
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Limpeza
Na tentativa de amenizar o problema, um trator da empresa Limp Fort passou a manhã retirando a areia atingida pelo óleo, mas a ação não foi suficiente para garantir segurança aos banhistas.
A Polícia Federal e representantes da SEMA também estiveram na área. O objetivo era coletar amostras do óleo e levar para análise, no intuito de responsabilizar os responsáveis pelo crime ao meio ambiente.
A tentativa de limpeza das praias de São Luís foi iniciada desde semana passada, quando o problema começou. O vazamento de óleo, segundo fontes, teria iniciado durante a lavagem de um porão de um dos navios fundeados na Baía de São Marcos.
As pessoas que vieram de outros municípios em busca de lazer nas praias de São Luís só ficaram sabendo do problema quando chegaram ao local. As recomendações do Corpo de Bombeiros sobre o perigo afastou os banhistas.
“A orientação é para que essas pessoas evitem tomar banho, pois ainda é grande a quantidade de óleo na orla”, comentou o chefe de serviço de Guarda-Vidas do Corpo de Bombeiros, instalado na Praia do Olho d’Água.
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