BRASÍLIA - Por duas horas e meia, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho negou-se a responder a qualquer pergunta da Polícia Federal. Marinho esteve nesta quinta-feira na sede da PF, em Brasília, para prestar depoimento. Mas usou da possibilidade legal de não se pronunciar.
Marinho alegou que não falará à Polícia enquanto não tiver proteção. Desde esta quarta, o ex-funcionário dos Correios está escoltado por policiais federais, mas alega que a segurança não é suficiente. Ele quer mais garantias para si e sua família. Também pede garantia de que não será demitido da estatal.
Marinho é suspeito de receber propina, por ter sido flagrado em um vídeo recebendo R$ 3 mil. Seu advogado, Sebastião Coelho da Silva, afirma que ele poderá entrar no programa de proteção à testemunha. Segundo o advogado, Marinho foi perseguido três vezes por um veículo que teria rondado seu escritório e sua casa, ambos em Brasília.
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