João Castelo denuncia o aumento do índice de pobreza em São Luís

Atualizada em 27/03/2022 às 15h01

SÃO LUÍS - O candidato da coligação "São Luís para Todos", o deputado federal João Castelo, denunciou ontem o aumento do índice de pobreza em São Luís, por conta da falta de planejamento e omissão do grupo político do prefeito Tadeu Palácio (PDT).

Ao participar, na noite de quinta-feira, do debate realizado pela TV Praia Grande, filiada da rede Bandeirante de Televisão, Castelo também foi enfático ao frisar que "a situação de São Luís é crítica, e se agravou terrivelmente na atual administração municipal".

João Castelo citou parâmetros da Organização das Nações Unidas (ONU), que utiliza o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), para aferir a qualidade de vida do povo.

De acordo com relatório da ONU, no ano de 1991, São Luís, entre os 5.559 municípios brasileiros, tinha o número 748 no ranking do IDH. Ou seja, mesmo sendo uma capital, São Luís tinha à sua frente 747 municípios.

Durante o período de 1991 a 2004, o IDH de São Luís caiu para 1.112, ou seja, hoje à frente de São Luís existem 1.111 municípios.

"Isto é uma coisa realmente muito triste. A pobreza aqui a cada dia se agrava, por culpa da administração atual, por culpa deste grupo que comanda a Prefeitura, nos últimos 17 ou 18 anos", assinalou.

Depois de lamentar a ausência do prefeito Tadeu Palácio no debate da Band, João Castelo defendeu suas propostas, entre as quais a criação do Cartão Saúde Cidadão, com qual o cidadão cadastrado no sistema passará a ter acesso a clínicas, consultórios, laboratórios e hospitais

credenciados.

Além da criação do Cartão de Saúde, Castelo falou da necessidade de se construir um hospital de emergência na capital, nos padrões do Primeiro Mundo, pois os Socorrões existentes só funcionam

"à base de gambiarras".

João Castelo lembrou que o município de São Luís recebe por mês cerca de 17 milhões do SUS e a Prefeitura tem apenas um médico oftalmologista para atender à população.

"É uma tristeza ver que o atual prefeito é médico, seu antecessor também é médico e a população de São Luís tem um atendimento de saúde de péssima qualidade.

Por isso, pretendemos, antes de qualquer coisa, priorizar o atendimento à saúde na própria comunidade e, para isso, o que nós queremos é,

sobretudo, valorizar as equipes na área de saúde da família", frisou João Castelo.

Ele explicou que irá implantar o "Cartão de Saúde Cidadão", para que as unidades hospitalares funcionem "com seriedade e competência", e salientou a importância da medicina preventiva, acentuando que "é muito mais caro tratar a doença do que cuidar da saúde".

Com o Cartão Saúde Cidadão, João Castelo acredita que realmente conseguirá a melhoria do sistema de assistência à saúde em São Luís.

O Cartão Saúde Cidadão, segundo ele, atenderá a todos. Qualquer usuário poderá procurar em seu próprio bairro, em qualquer lugar, um posto médico da Prefeitura, escolher o médico que quiser, credenciado, o hospital que quiser, e será atendido.

"Isso vai acabar com todas as filas e com qualquer burocracia", ressaltou lembrando, uma vez mais, que a Prefeitura só tem um oftalmologista credenciado em São Luís. "É impossível um médico apenas credenciado atender a 923 mil habitantes", ressaltou.

Para João Castelo, o problema das filas para a marcação de consultas é porque falta um trabalho organizado, moderno, e falta vontade política de decidir.

"Eu acho que o povo pode ter um tratamento excelente, desde que a coisa seja feita da maneira que deve ser feita. O que não se pode é deixar de

enfrentar o problema. Há muitos anos eu vejo estas filas intermináveis e a desculpa é a de que vem muita gente do interior para a capital. Isto vai terminar, quando chegarmos à Prefeitura", assegurou o candidato da coligação "São Luís para Todos".

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