Davos (SuĂça) – Assim como JudiciĂĄrio e Congresso independentes, alĂ©m de uma imprensa livre, um Banco Central autĂŽnomo faz parte do mundo moderno. A afirmação Ă© do presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, que participa do FĂłrum EconĂŽmico Mundial, em Davos, na SuĂça.
Meirelles explicou a participantes do fĂłrum que a autonomia do BC integra o arcabouço institucional daqueles paĂses que tĂȘm tido sucesso econĂŽmicamente no mundo inteiro. “Principalmente os que apresentaram, nos Ășltimos anos, elevadas taxas de crescimento”, reforçou.
O presidente do BC ressaltou, entretanto, que nĂŁo cabe ao Banco Central do Brasil opinar a respeito. A autoridade monetĂĄria, segundo ele, simplesmente, ouve essas discussĂ”es e leva essas informaçÔes ao paĂs. “Decidir se o Banco Central do Brasil vai tornar-se autĂŽnomo Ă© uma prerrogativa do Congresso Nacional”, afirmou.
No entanto, Meirelles acrescentou que o comando polĂtico do governo saberĂĄ qual o momento em que participarĂĄ de uma forma mais ativa do processo.
A autonomia dos Bancos Centrais foi, inclusive, uma das pautas do Ășltimo encontro de presidentes no BIS – Banco Internacional de CompensaçÔes (conhecido como Banco Central dos Bancos Centrais), na semana passada.
A autonomia do BC pode ser resumida na nĂŁo interferĂȘncia polĂtica nas decisĂ”es monetĂĄrias do banco. Entre elas a da polĂtica dos juros bĂĄsicos da economia (Selic).
Leia outras notĂcias em Imirante.com. Siga, tambĂ©m, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa pĂĄgina no Facebook e Youtube. Envie informaçÔes Ă Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.