SÃO LUÍS - O presidente da Câmara de São Luís, Ivan Sarney (PMDB), assinou ontem o projeto de Resolução que cria uma comissão formada por sete vereadores para discutir e avaliar tecnicamente a implantação de uma refinaria de petróleo na capital, cuja perspectiva é gerar mais de 700 empregos diretos e indiretos no Maranhão.
Para coordenar os trabalhos foram nomeados os parlamentares George Abdalla (PSDB), Fernando José (PDT), Albino Soeiro (PSDC), Augusto Serra (PTB), Pedro Celestino (PV), Sebastião Albuquerque (PFL) e o próprio Ivan Sarney.
A comissão pretende ampliar os debates sobre a instalação da refinaria, a exemplo da iniciativa tomada pela Assembléia Legislativa.
Ontem à tarde, os vereadores iriam se reunir com deputados estaduais para traçar as linhas de uma atuação conjunta. “A participação da Câmara de São Luís nesse contexto é importante, pois temos que avaliar os benefícios que a refinaria de petróleo trará para a capital, assim como os possíveis impactos ambientais na região. Essa é a nossa função”, ressaltou Ivan Sarney.
O assunto chegou a ser tema de discussões pela primeira vez em 1995, quando foi instituída uma comissão de vereadores que coletaram assinaturas nos diversos bairros da cidade e foram a Brasília para discutir o assunto com representantes do Ministério das Minas e Energia e pleitear a instalação da refinaria de petróleo no Maranhão.
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Com a possibilidade real do estado vir a sediar uma nova refinaria da Petrobras, Ivan Sarney avalia que o momento é propício para a retomada do diálogo com as autoridades competentes. Além do Maranhão, também disputam o empreendimento os estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Ivan Sarney destacou que o Maranhão leva enorme vantagem sobre os demais estados da região por dispor de um dos maiores portos do país em profundidade para atracamento de navios de grande porte.
Além disso, o estado dispõe de uma extensa linha ferroviária para escoamento da produção com destino à Europa.
O projeto de instalação de uma segunda refinaria de petróleo no Nordeste é de interesse da Petrobras e está orçado em aproximadamente US$ 2 bilhões.
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