Eleições são marcadas por longas filas e ausência de violência

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

As eleições neste domingo, oficialmente encerradas às 17 horas, foram marcadas por filas longas em todo o país, muito calor, mas, segundo a Polícia Federal (PF), sem nenhum incidente grave.

Alguns analistas consideram que a lentidão na votação poderá elevar o percentual de abstenção, influenciando o resultado da votação.

Houve problemas com as urnas eletrônicas em várias partes do país, mas o Tribunal Superior Eleitoral estima que o percentual de urnas defeituosas ficou dentro do previsto.

O atraso na votação é atribuído à lentidão dos eleitores para computar seus votos para deputado estadual (ou distrital), deputado federal, dois senadores, governador e presidente.

Uma eleitora em Campinas, no estado de São Paulo, chegou a gastar 20 minutos para concluir o voto.

As filas se proliferaram por todo o país. Em Natal, no Rio Grande do Norte, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Francisco Fausto, ficou 40 minutos na fila da seção eleitoral.

Em muitos estados, a votação vai terminar após às 17 horas, já que os mesários recolheram os títulos eleitorais das pessoas que estavam nas filas e distribuíram senhas para que elas possam votar mais tarde.

Mas, quem chegou após o encerramento das eleições não pôde receber senha e ficou sem votar.

A PF fez algumas prisões em flagrante no país de pessoas envolvidas em atos ilícitos, como a boca-de-urna (propaganda eleitoral próxima aos locais de votação) e também tentativas de compra de votos.

"Todos os procedimentos legais, na esfera das atribuições da Polícia Federal, foram observados e caberá à Justiça Eleitoral avaliar tais incidentes", diz nota divulgada pela Polícia Federal.

Ainda hoje o país vai saber se haverá ou não segundo turno para presidente.

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