Jackson Lago critica relatório do TCE

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h30

O candidato da “Frente Trabalhista” ao governo do Estado, Jackson Lago (PDT), classificou ontem de “fraude mentirosa” o relatório, assinado por sete auditores do Tribunal de Contas do Estado, que aponta irregularidades em sua prestação de contas do ano 2000. Ele também acusou a revista “IstoÉ”, que publicou uma ampla reportagem baseada no relatório do TCE, de ter em seu quadro de acionistas “boa parte da máfia italiana”.

Demonstrando abatimento com as denúncias que estão sendo feitas contra ele a partir da divulgação do relatório, Jackson acusou os adversários de “mentirosos” e declarou, num encontro com pastores evangélicos, que é “homem simples, que vive apenas dos vencimentos como médico e professor universitário”. Durante o encontro – um café da manhã em um hotel de São Luís – o ex-prefeito pediu apoio das lideranças da Assembléia de Deus, Igreja Batista e da Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep).

O relatório do TCE tem 40 páginas e foi elaborado pelos auditores do tribunal. Durante a análise das contas do ex-prefeito, eles detectaram várias irregularidades. O documento serve como parecer aos conselheiros durante o julgamento das contas.

Segundo os auditores, o ex-prefeito não conseguiu explicar como foram gastos cerca de R$ 37 milhões na Coliseu e nas secretarias de Educação e Saúde. Foi a primeira vez, desde o início da campanha, que Jackson tentou desqualificar o relatório.

Indignação - Mesmo sem explicar nenhuma das acusações contra ele, Jackson Lago mostrou-se indignado com as denúncias. Ele atribuiu os fatos “ao desespero dos adversários”. Aliado do ex-prefeito, o deputado Julião Amin também criticou fortemente os adversários de Jackson Lago, que ele acusa de estarem por trás das denúncias. “Essas são mais uma das acusações infundadas feitas contra o doutor Jackson”, disse Amin, em tom cerimonioso. “Ele está passando por momentos difíceis por causa dessas calúnias”. O deputado tentou explicar que a Coliseu faliu porque teve pedidos de empréstimos atrasados pelo BNDES “por ação dos nossos adversários”. E revelou que sonha “há 16 anos em ver Jackson Lago no poder maranhense”.

Nenhum dos pastores evangélicos presentes ao encontro com o ex-prefeito de São Luís fez qualquer referência às denúncias e nem comentaram as acusações divulgadas na imprensa e no horário eleitoral gratuito. Participaram do encontro os presidentes da Assembléia de Deus, pastor José Guimarães Coutinho; da Associação das Igrejas Batistas de São Luís, pastor Mizael; da Adhonep, Antônio Barata; e da Igreja Batista Nacional, pastor José Luís, entre outros.

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