Liberdade

MPMA esclarece soltura de suspeitos a ataques

O Ministério Público Estadual não encontrou provas contra Sansão e Julian.

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58
Sansão e Julian: O MP-MA não encontrou provas contra os dois. Foto: Divulgação Ascom SSP-MA.

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR - O Ministério Público Estadual (MP/MA) divulgou nota na manhã desta sexta-feira (24) na qual explica os motivos que levaram os promotores de Justiça a não denunciar dois homens que, supostamente, teriam participação nos ataques ao ônibus na Vila Sarney Filho que levaram à morte a menina Ana Clara.

No documento, os promotores evidenciam a ausência de provas testemunhais que possam afirmar a participação de Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva, presos pela polícia poucos dias após o ataque.

Leia, a seguir, a íntegra da nota do MP-MA:

Diante de declarações que vêm sendo dadas na imprensa a respeito dos denunciados por organizar e executar o ataque ao ônibus na Vila Sarney Filho, em São José de Ribamar, no dia 3 de janeiro, que resultou na morte de Ana Clara Santos Souza, com mais quatro feridos, o Ministério Público do Maranhão vem esclarecer:

1 – Após criteriosa e atenta análise dos autos, por quatro promotores de justiça com larga experiência na área criminal, sete indiciados pela Polícia Civil foram denunciados pelo Ministério Público do Maranhão;

2 – Além deles, foram indiciados pelo inquérito policial mais dois suspeitos de participar dos atos criminosos (Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva). No entanto, no entendimento dos promotores, não há nos autos provas testemunhais ou materiais da participação deles no delito, razão pela qual o Ministério Público não os denunciou.

3 – Caso surjam, no decorrer das investigações, evidências concretas da participação destes e de outras pessoas no crime, o Ministério Público irá se pronunciar nos autos;

4 – Cabe informar, ainda, que no mesmo caso o Ministério Público instaurou procedimento requerendo a decretação da internação provisória dos quatro adolescentes que também atearam fogo no ônibus, cujas identidades não podem ser informadas à imprensa, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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