Maranhão

Despedida da temporada Junina com o Lava-Bois em São José de Ribamar

A festa, que chega a sua 59ª edição, será realizada no sábado (7) e domingo (8).

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h20

SÃO LUÍS - Tradicional festa que, este ano, chega a sua 59º edição, reunirá milhares de brincantes que irão se despedir da temporada junina neste sábado e domingo.

A temporada junina no Maranhão será oficialmente encerrada neste fim de semana no municípiode São José de Ribamar. Trata-se do tradicional Lava-Bois, evento organizado pela Prefeitura ribamarense e que, este ano, chega a sua 59º edição.

Ao longo dos dois dias de festa – sábado (07) e domingo (08) – a previsão é de que mais de 100 mil brincantes participem do tradicional evento. A programação completa do Lava-Bois 2012 de São José de Ribamar está disponível no www.saojosederibamar.ma.gov.br

A festa terá início na noite de sábado no Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, localizado na orla marítima da sede do município. A partir das 18h, a animação ficará por conta das apresentações da Quadrilha Flor Sertaneja, Dança do Boiadeiro Gibão de Couro, Boi da Mocidade Ribamarense; além dos shows de Reinaldinho e Banda, Banda Regional Fênix, BandaEnergia, Banda Vadiê e Forrozão Free Lance.

O ponto alto do evento acontece no domingo, quando dezenas de grupos de Bumba-Boi, de todos os sotaques, irão se apresentar na avenida Gonçalves Dias(principal via da sede da cidade) e no Parque Municipal do Folclore TherezinhaJansen.

Esquemas nas áreas da segurança, trânsito e saúde foram montados pela Prefeitura para oferecer comodidade e tranquilidade aos brincantes. Mais de 200 segurançasprivados contratados pelo governo municipal estarão trabalhando nos dois diasda festa. Além disso, cerca de 500 homens da Polícia Militar, além de integrantes do Corpo de Bombeiros, estarão na cidade durante todo fim desemana. É importante ressaltar que no Lava-Bois do ano passado nenhuma ocorrência grave foi registrada pela Polícia Militar.

O Centro de Saúde Honório Gomes, localizado no santuário religioso, funcionará em regime de plantão 24h com equipes médicas reforçadas e ambulâncias.

O Hospital Municipal, também localizado na sede da cidade, estará preparado para oferecer atendimento médico para casos mais graves.

No domingo, a partir das 5h, o trânsito na sede do município sofrerá algumasintervenções. Os coletivos que estiverem trafegando no sentido São Luís/Ribamar deverão seguir o seguinte itinerário: avenida Clodomir Cardoso, AvenidaGarrastazu Medice até o terminal da Campina.

O retorno para a MA-201 deverá ser feito pelo seguinte trajeto: Rua Humberto de Campus, Praça do Cruzeiro até a avenida Clodomir Cardoso.

Asvans que estiverem trafegando no sentido São Luís/Ribamar deverão seguir oseguinte itinerário: Avenida Clodomir Cardoso, Avenida Garrastazu Medice, RuaHumberto de Campus até a Praça do Cruzeiro. O retorno para a MA-201 deverá serfeito pela Avenida Clodomir Cardoso.

Carros de passeio e automóveis de órgãos de comunicação, devidamente identificados, poderão utilizar as vias paralelas à Avenida Gonçalves Dias.

A história do Lava-Bois

São poucos os relatos históricos dando conta da origem do Lava-Bois. A versão contada por moradores mais antigos de São José de Ribamar revela que a festateve início na década de 50.

O Lava-Bois surgiu de um ritual promovido por boieiros que foram até o município pagar uma promessa de São João. Os primeiros batalhões que chegaram à cidade foram os de orquestra. Eles vieram a convite de brincadeiras locais, mas também com o objetivo de pagar promessas.

A concentração das brincadeiras acontecia em frente a Igreja Matriz. Os primeirosBois que participaram da festança foram os batalhões de Axixá, Rosário, Peri-Merim, Santa Rita e São José de Ribamar.

O evento começou a ganhar maiores proporções com as participações de representantes dos Bois de São José dos Índios e Sítio do Apicum. “Zé Camões,de São José dos Índios, Luis da Navó, da Maioba, e Lucas, do Sítio do Apicum,começaram a convidar outras brincadeiras para participar da festa. A partir daí, o evento ganhou grandes proporções e tornou-se essa grande manifestação cultural vista nos dias atuais”, explicou o historiador ribamarense, Antônio Miranda.

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