Panaquatira

Samantha presta depoimento em São José de Ribamar

Ela foi convocada pelo delegado Pauliran Pereira para explicar sobre o acidente em Panaquatira.

Pedro Sobrinho - Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h49

SÃO LUÍS - Samantha Martins da Silva presta depoimento, nesta manhã, (10), na delegacia de São José de Ribamar. Ela foi convocada pelo delegado Pauliran Pereira. Além dela, mais duas pessoas serão ouvidas. Ontem, (9) prestaram depoimento três pessoas, entre as quais, Jorgeano Rodrigues, que teve a mãe, prima e a irmã, portadora de necessidade especial.

Samantha é acusada de atropelar nove pessoas, na terça-feira, dia 7, na Praia de Panaquatira. Uma criança de apenas 3 anos, identificada como Carlos Daniel da Silva Rodrigues, morreu no dia seguinte. Ele foi enterrado ontem à tarde, no cemitério de São José de Ribamar.

Defesa

Em entrevista à rádio Mirante AM, ontem, Samantha se defendeu da acusação afirmando que não fez propositalmente. Ela disse que estava na praia, juntamente com familiares e amigos, se divertindo aproveitando o feriado. Negou estar dirigindo o Meriva em alta velocidade, pois, segundo elam estava com duas crianças no automóvel.

Questionada sobre como ocorreu o acidente, ela afirmou que tentou desviar de um carro e uma sobrinha, cuja identidade não revelou, bateu em sua mão. Samantha disse que perdeu direção do carro e quando percebeu tinha atropelado as pessoas.

Indagada se estava embriagada no momento do acidente, ela disse que havia bebido pouco, mas negou que havia cerveja dentro do Meriva.

Samantha disse que tentou prestar socorro às vítimas, mas foi aconselhada por uma amiga para que se retirasse do local, pois a população ameaçava linchá-la.

Ela disse estar arrependida do que aconteceu e estar se sentindo a pior pessoa do mundo. Confessou estar em estado de choque, juntamente com os filhos e o marido japonês. Sobre a morte da criança, Carlos Daniel da Silva Rodrigues , Samantha lamentou com a seguinte frase: "perder um filho é irreparável".

Outras Versões

Testemunhas que estavam no local do acidente disseram que Samantha estava completamente embriagada no momento do acidente. Afirmam que ela dirigia o Meriva em alta velocidade e, ainda, fazia manobras arriscadas

Um homem identificado por Raimundo Pereira Lima disse, ainda, que no porta-malas do automóvel havia uma grade de cerveja.

Uma testemunha, que não revelou a identidade, enviou um e-mail para a rádio Mirante AM, disse que está acompanhado o episódio ocorrido em Panaquatira e se mostra indignada com a maneira como Samantha está encarando o caso. Ela afirmou que a acusada não prestou socorro às vítimas e, ainda, fugiu após o acidente.

- Ela foi perseguida e interceptada por um policial de folga em uma estrada de acesso praia obrigando-a parar e entregar-lhe a chave do carro. Uma amiga dela furiosa e em estado de embriaguês retirou a cerveja e o isopor que estava dentro do Meriva. Samantha foi conduzida para a delegacia - informou.

O caso

Samantha Martins da Silva dirigia um automóvel Meriva, de cor preta e de placa NMS-4436, e fazia manobras perigosas na areia quando atropelou nove pessoas, entre elas duas crianças.

O menino Carlos Daniel da Silva Rodrigues, de três anos, atropelado por Samantha, estava internado no hospital Socorrão II. A criança não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 8, sendo enterrado ontem (9), no cemitério de São José de Ribamar.

Depois do acidente, ela foi conduzida para o 13º DP, no bairro do Cohatrac, Segundo a polícia, Samantha fez o teste do bafômetro em que foi constatado que ela estava embriagada, mas acabou sendo liberada após pagar fiança de R$ 1 mil.

Atualizada às 8h41.

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