SÃO JOSÉ DE RIBAMAR - Alegria e descontração marcaram, ontem, a 3ª edição Parada do Orgulho GLBT (Gays, Bissexuais e Transgêneros) em São José de Ribamar. Cerca de 50 mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar (PM), participaram do evento que, apesar do caráter festivo, tem caráter informativo, levando ao público orientações sobre preconceito.
Cerca de 50 policiais foram responsáveis pela segurança do evento. Nenhuma ocorrência grave havia sido registrada até o fechamento desta edição.
Show de Drag Queens, apresentação de bandas e sete trios elétricos foram as atrações da parada. Em um dos carros, enfeitado com balões brancos, manifestantes pediram paz e direitos iguais. A parada foi criada há dois anos e conta com o apoio da Prefeitura de São José de Ribamar.
Juntos há dois anos, Ramon Santos Silva, de 24 anos, e Francismar Nogueira Assunção, de 29 anos, prestigiaram e aprovaram a parada. "A alegria do público é contagiante", elogiou Ramon Silva. Sabrina Pereira, de 21 anos, e Sabrina Silva, de 23 anos, não esqueceram de ressaltar o caráter educativo da festa. "Essa é uma prova de que a comunidade GBT vem conquistando cada vez mais espaço e lutando contra o preconceito", comentou Sabrina Pereira.
Os parceiros Geraldo Gago (vestido de leão) e Cláudia Sairos (vestida de noiva), chegaram animados ao evento. "Viemos prestigiar a festa que, a cada ano, fica melhor", comentaram.
Um grupo de amigos, membros do Movimento Alternativo Sem Preconceito, de Paço do Lumiar, prestigiou o evento. Durante a parada, o grupo se manteve com a bandeira do arco-íris, que faz alusão ao movimento.
Homofobia
A Parada teve como tema "Homofobia é crime!", e os organizadores do evento comentaram que a idéia é fazer, a cada ano, uma grande festa de conscientização sobre os direitos e o respeito ao segmento homossexual. A realização é do grupo solidário Lilás e da Prefeitura de São José de Ribamar e a produção é assinada por Carlos Garcia, membro do grupo Gayvota e um dos coordenadores do evento.
De acordo com Carlos Garcia, o preconceito começa dentro de casa, permanecendo em sala de aula, uma realidade que deve mudar para que os homossexuais não cresçam reprimidos e com problemas na fase adulta. "O apoio da família é fundamental para formação de qualquer pessoa, independente de sua preferência. Vamos trabalhar exatamente o fato de que a educação não pode ter preconceito", disse.
Além dos sete trios elétricos que enfeitaram a festa com balões coloridos desfilando pelas ruas e avenidas em direção à orla marítima, foi instalado o palco para a realização de shows de bandas locais, DJs e a apresentação do modelo paulista Marcelo Santos.
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