SÃO LUÍS - Cerca de 50 famílias de mulheres trabalhadoras rurais envolvidas com a produção de mel irão participar de capacitação em empreendedorismo e apicultura, no município de Santa Luzia do Paruá. O treinamento, "Santa Luzia mais doce" é uma realização da Secretaria de Estado da Mulher (Semu) com recursos do Fundo de Combate à Pobreza Rural (Fumacop).
De acordo com a coordenadora técnica do projeto, Dayane Silva, em 40 horas aula, elas vão aprender técnicas em produção do mel, manutenção das caixas de armazenamento do mel e local propício para a produção das abelhas, entre outros. "É uma forma de transformar a apicultura em atividade viável para a inclusão social de pequenos agricultores familiares, incluindo as mulheres".
O objetivo do projeto é melhorar as condições financeiras das mulheres, fortalecer as oportunidades econômicas e inserir as mulheres na faixa economicamente ativa do setor produtivo. Visa, também, possibilitar o acesso de outras famílias na atividade.
Capital do mel
As mulheres beneficiadas fazem parte a Associação Ruralista do Centro do Martin e Centro do Lelau, do município de Santa Luzia do Paruá, localizado a 370 km de São Luís.
Continua após a publicidade..
Capital maranhense do mel, Santa Luzia do Paruá, localizada no centro da região do Alto-Turí, noroeste do Maranhão, na Amazônia Maranhense, é referencia na produção de mel de abelhas africanizadas. A apicultura no município, nos últimos anos, tornou-se uma das principais atividades econômica. Ganhou força e que só perde para a agropecuária.
O período de produção de mel, de acordo com os produtores locais, vai de julho a outubro e uma pequena produção ao final do mês de janeiro.
Equipamentos
Entre as ações do projeto, a aquisição de equipamentos como centrífuga elétrica de 64 quadros, para extrair o mel dos favos pela sucção do ar giratório; e decantador, que coloca o mel para fazer o processo de decantação de alguma impureza, como farelos de cera.
Outros equipamentos proporcionados por meio do projeto, o Cilindro alveolador, que cilindra a cera para ser colocada nos ninhos; e Maquina de sache, que embala o mel em pequeno flaconetes de plástico PVC de 1 cm de diâmetro. Também Enchedeira pressurizada cilíndrica, que comprimi o mel para dentro do sachê, entre outros maquinários.
Saiba Mais
- "Semana Registre-se!" atende 55 comunidades indígenas no Maranhão
- Mutirão garante documentação básica e direitos a indígenas em Arame
- Roberto Freire é destituído da presidência do Cidadania
- Transgênero recebe primeira certidão com alteração de nome e gênero do Estado
- Uso do nome social está em processo de expansão
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias