RIACHÃO - A Justiça converteu a prisão de José Gilton Alves dos Santos de flagrante para preventiva. Ele afirmou ter matado a ex-esposa, Jussandra Gonçalves Jorge de Souza na cidade de Riachão, no sul do Maranhão.
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O crime aconteceu na noite de segunda-feira (26) e a perícia apontou que a vítima foi morta com 38 facadas, sendo 5 pelas costas e 33 na região do peito e do pescoço.
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Após o crime, José fugiu, mas foi reconhecido por policiais em uma estrada caminhando, em Balsas, e foi encaminhado para a delegacia. Um vídeo mostra José na viatura, onde ele confirma que matou a ex-esposa e fala o motivo pelo qual matou Jussandra.
"Porque ela me denunciou na Lei Maria da Penha sem necessidade", contou Gilson.
Na audiência de custódia, a defesa pediu a revogação da prisão para medidas cautelares, porém, o juiz da Comarca de Riachão considerou o risco de José Gilton para a sociedade e ainda o fato de que a vítima foi morta de forma cruel, inclusive após já ter sido ameaçada e em descumprimento a medida protetiva.
"A manutenção da ordem pública, neste contexto, visa não apenas proteger a sociedade da reiteração criminosa, mas também impedir que a conduta do autuado gere sentimento de impunidade ou intranquilidade social. A brutalidade dos fatos e a violação de medidas de proteção são elementos concretos que indicam que a liberdade do autuado representa um risco real à sociedade e, em especial, à segurança de outras potenciais vítimas ou testemunhas relacionadas ao caso", afirmou o juiz Bruno Meneses de Oliveira.
José Gilton está preso em uma unidade prisional e responderá pelo crime de homicídio, com o agravante de feminicídio. Antes do crime, ele exercia o cargo de pastor em uma igreja na região.
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