Populares exigiam julgamento

Corte Eleitoral mantém cassação de prefeito e vice-prefeito de Raposa

Durante sessão, houve protesto exigindo julgamento do processo contra gestores.

Imirante.com, com informações do TRE-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
(Foto: Divulgação via WhatsApp)

RAPOSA - Na tarde desta quarta-feira (22), o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) manteve, unanimemente, sua decisão que cassou os diplomas de Clodomir Oliveira dos Santos e Messias Lisboa Aguiar como prefeito e vice-prefeito de Raposa.

Durante a sessão no TRE-MA, populares fecharam os dois lados da avenida Vitorino Freire, na Areinha, exigindo da Justiça Eleitoral, o julgamento do processo contra os gestores públicos. Os manifestantes querem que o processo siga para Brasília.

A decisão de manter a cassação ocorreu após a desembargadora eleitoral Alice Rocha apresentar voto no Embargos de Declaração interposto no processo 697-31/12.

“A solução adotada por esta Corte é pacífica e encontra eco na jurisprudência dominante do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), visto que este recurso tinha o único objetivo de rediscutir matéria já julgada e não sanar obscuridade, omissão ou contradição”, destacou a relatora.

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Acompanharam o entendimento de Alice Rocha os desembargadores eleitorais Clodomir Reis e Eulálio Figueiredo. Guerreiro Júnior, Daniel Leite e Eduardo Moreira estavam impedidos de funcionar neste julgamento.

Relembre o caso

Em 9 de fevereiro de 2015, o TRE-MA, por 4 a 1, confirmou sentença proferida pelo juízo da 93ª zona que se convenceu da compra de voto por parte de Elenilde Saraiva Araújo (candidata a vereadora nas eleições de 2012) em favor de Clodomir e Messias.

Em seu voto, a desembargadora Alice Rocha observou que não restaram dúvidas quanto à prática dos atos ilícitos de distribuição de dinheiro com pedido de voto realizada no interior da residência de uma eleitora do povoado Cumbique.
A defesa de Clodomir e Messias alegava não se tratar de distribuição deliberada de dinheiro a eleitores com fim eleitoreiro, mas de pagamento a pessoas que trabalharam em serviços de panfletagem.

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