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Vice assume em Pinheiro, deseja retorno do prefeito e anuncia medidas contra Covid

Ana Paula Lobato (PDT), foi oficialmente empossada como prefeita do Município pela Câmara.

Gilberto Léda / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h35
Ana Paula Lobato (PDT), foi oficialmente empossada como prefeita do Município pela Câmara. (Divulgação Câmara)

PINHEIRO (MA) - A vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato (PDT), foi oficialmente empossada como prefeita do Município pelo presidente da Câmara, Eliseu de Tantan (PP).

Em breve discurso durante a solenidade, ela destacou o desejo de que o seu aliado, o prefeito Luciano Genésio (PP), consiga se defender e retornar o mais rápido possível o comando da gestão – ele foi afastado por decisão do desembargador federal Cândido Ribeiro do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a pedido da Polícia Federal, no bojo da Operação Irmandade.

“Esta não é a forma que gostaria de exercer interinamente o mandato de prefeita da minha querida Pinheiro. Espero que o companheiro Luciano [Genésio], após se defender junto à Justiça, consiga, com brevidade, reassumir a Prefeitura”, disse.

Durante seu pronunciamento, Lobato também destacou medidas de combate à Covid-19 e anunciou o início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
“Hoje mesmo baixarei um decreto municipal com normas de segurança sanitária. Vamos nos dedicar para que o [Hospital] Antenor Abreu e o [Hospital] materno Infantil estejam prontos para atender a todos os cidadãos e cidadãs que precisarem de assistência médica. Amanhã de manhã iniciaremos a vacinação de crianças de 5 a 11 anos”, completou.

Operação Irmandade - Genésio foi um dos alvos da Operação Irmandade, deflagrada pela Polícia Federal. Na ação, ele responde por fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.

O prefeito diz que enfrentará o processo “com serenidade e humildade” e que apresentará sua defesa “estando sempre à disposição das autoridades” (saiba mais).
Segundo a PF, a investigação se concentra em contratos da ordem de R$ 38 milhões.

“Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público”, afirmaram os federais, em nota.

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