"Crime premeditado"

Alanna foi morta brutalmente e pode ter sido enterrada viva, afirma delegada

O ex-padrasto da menina, Roberth Serejo Oliveira, é suspeito de ter cometido o crime e está foragido.

Liliane Cutrim/Imirante.com*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
Alanna Ludmila foi encontrada no quintal de casa, coberta por entulho. (Foto: Divulgação)

PAÇO DO LUMIAR – O ex-padrasto da menina Alanna Ludmila, identificado como Roberth Serejo Oliveira, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, pois é considerado o principal suspeito de ter assassinado a criança na última quarta-feira (1º), dentro de uma casa localizada no bairro do Maiobão, em Paço do Lumiar.

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Roberth é ex-companheiro de Jaciane Borges, mãe de Alanna, e tem um filho de quatro anos com ela. Em entrevista à rádio Mirante AM, a delegada Eunice Rubem da Delegacia do Maiobão, responsável pelo caso, afirmou que o ex-padrasto já é considerado foragido da Justiça.

“O que a gente sabe, até agora, é que ele pode ter cometido o crime, pois, havia uma animosidade entre ele e a criança. Segundo relatos da mãe da menina, Alanna tinha ciúmes de Roberth com ela. O ex-padrasto foi ouvido na noite do dia 1º e depois se evadiu. A gente procura por ele desde a madrugada de quinta-feira (2), mas Roberth ainda está sumido e é considerado foragido”, explicou a delegada.

Durante as investigações da polícia, uma mochila de Alanna, com uma caderneta e uma calcinha dentro, foi achada no bairro Upaon Açu, bem distante do local onde a criança foi encontrada. Mas, segundo a Polícia Civil, a mochila foi levada para essa localidade no intuito de despistar as investigações, pois, há suspeitas de que a criança nunca saiu de casa.

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Agredida de forma brutal

Ainda de acordo com a delegada Eunice Rubem, Alanna Ludmila foi morta brutalmente.

“O rosto dela estava deformado, os braços estavam amarrados para trás e a cabeça dela estava coberta por um saco. E tudo leva a crer que ela foi enterrada viva e, com certeza, foi um crime premeditado. Foi de uma violência brutal. Estou com 19 anos de polícia e já me deparei com muita situação triste, mas essa me chocou demais, ver uma criança indefesa no quintal da própria casa, enterrada em uma cova rasa. A meu ver, pode ser que existam outras pessoas envolvidas nesse caso”, declarou a delegada.

Eunice Rubem afirmou, ainda, que a menina pode ter sido violentada, mas essa informação e outros detalhes sobre a forma como o crime foi praticado, só a perícia poderá dizer.

Ouça a entrevista que a delegada Eunice Rubem deu na rádio Mirante AM:

*Com informações da Mirante AM.

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