Dias após queda

Morre brasileira que caiu em vulcão na Indonésia

A informação foi compartilhada pelo perfil criado pela família.

Imirante.com, com informações do g1

Atualizada em 24/06/2025 às 22h52
Brasileira aguardava resgate em um despenhadeiro no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia. (Foto: Reprodução/TV Globo)

BRASIL - Juliana Marins, a brasileira que no sábado (21) caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, não resistiu. A informação foi compartilhada pelo perfil criado pela família.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”

Ainda na manhã desta terça (24), os socorristas chegaram a montar um acampamento avançado perto de onde ela estava no parque nacional. Socorristas tiveram que descer o equivalente a um Corcovado pela encosta íngreme para chegar até a brasileira.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na madrugada de sábado (21), quando caiu da borda da cratera do vulcão. Juliana e mais 6 turistas pegaram a trilha, auxiliados por 2 guias.

Segundo a Basarna, a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento no sábado deveu-se ao fato de que as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto, em uma caminhada que levou horas. Além disso, foram necessárias algumas horas até que os resgatistas subissem até o local.

Nos dois primeiros dias, drones com sensores térmicos não encontraram Juliana. Apenas na manhã de segunda-feira (23), ela foi localizada. A temperatura do corpo mostrou que ela ainda estava viva, porém se mantinha imóvel.

Nesta terça-feira, um helicóptero foi enviado à região, com uma equipe resgate com grupamento especial da Basarna. As condições meteorológicas e geográficas prejudicaram o trabalho de salvamento, segundo a agência.

Outro problema era a profundidade onde estava Juliana, a cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera, que dificultava a chegada por meio de cordas. 

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