Guerra

Com Hamas no sul, Hezbollah ataca Israel pelo norte

Correspondente da BBC relata, no entanto, que situação ficou calma após troca de tiros.

Ipolítica, com BBC News

Prédios em área residencial de Telavive foram atingidos na noite de sábado (Reprodução/X)

LÍBANO - Em meio à escalada do conflito entre Israel e o Hamas, na fronteira sul do país, os israelenses começara a receber, na manhã deste domingo (8), ataques vindos também do norte, por parte do grupo terrorista Hezbollah.

A informação é do jornalista Quentin Sommerville, correpondente da BBC New no Oriente Médio.

Segundo ele, no entanto, após uma série de ataques de artilharia e mísseis, a situação ficou calma.

“Mas a ameaça de escalada do conflito israelense-palestino paira pesadamente aqui no sul do Líbano e em todo o país. O grupo apoiado pelo Irã escolheu seu alvo cuidadosamente, três posições no território disputado das fazendas de Shebaa. Mas ele é capaz de muito mais”", destacou.

O Hezbollah, que assim como o Irã, está comprometido com a destruição de Israel, parabenizou ontem o Hamas por seus ataques ao território israelense e disse que "vai acompanhar de perto os desenvolvimentos".

Os ataques de hoje foram "em solidariedade ao povo palestino", dizia um comunicado recente.

O grupo paramilitar possui mísseis de longo alcance à sua disposição, que podem atingir profundamente o território israelense.

Israel, que retaliou imediatamente esta manhã, mirando locais de lançamento e outros alvos, já havia enviado reforços para sua fronteira norte. O governo israelense diz estar preparado para um conflito prolongado, e uma ofensiva terrestre em Gaza é esperada.

“A troca de tiros da manhã deste domingo foi limitada, com ambos os lados calibrando cuidadosamente suas respostas, e está longe de uma ação que provocaria uma guerra total. Mas a ameaça implícita nas ações do Hezbollah é que isso pode não ser sempre o caso. E o Hezbollah não é o Líbano, há muitos no país que se opõem a ele. Ainda sofrendo com a paralisia política - não há presidente - e uma crise econômica devastadora, o Líbano está mal posicionado para enfrentar outra crise", avaliou Sommerville.

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