BRASÍLIA - Prédios residenciais situados em Moscou, na Rússia, foram atacados por drones nesta terça-feira (30). O país acusa a Ucrânia, que por outro lado, não se manifestou até o momento.
De acordo com o Kremlin, não houve óbito, mas duas pessoas ficaram feridas, e os moradores dos edifícios precisaram ser isolados. Moradores de prédios que ficam próximos aos locais de ataques foram retirados de seus apartamentos e levados a pontos seguros, um movimento considerado inédito para a capital russa desde o início da guerra travada contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Desta vez, o Ministério da Defesa russo acionou seu sistema de defesa aéreo em toda a cidade.
O Kremlin informou que oito drones kamikazes foram usados no ataque, que acontece um dias após fortes bombardeios russos atingirem Kiev três vezes em um intervalo de 24 horas, um deles em plena luz do dia, na manhã de segunda-feira (29).
Logo em seguida, já nesta terça-feira (30), destroços de artefatos russos abatidos pela Ucrânia atingiram um prédio em Kiev, deixando uma pessoa morta e outras quatro feridas.
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Danos leves
De acordo com a prefeitura da cidade, os drones causaram apenas "danos leves" nos prédios atingindos, em um bairro residencial. Centenas de pessoas foram retiradas de seus apartamentos e levadas a locais segundos, ainda de acordo com a prefeitura.
Em um dos casos, de acordo com a agência de notícias Tass, os moradores relataram terem ouvido uma explosão, que danificou vidraças de três andares do prédio.
Segundo a agência de notícias russa Tass, um funcionário do serviço de emergência afirmou que fragmentos semelhantes a um drone foram encontrados no local. Os objetos devem passar por análise.
Caso se confirme que os drones utilizados são de equipamentos militares, este pode ser o primeiro ataque à capital russa desde a Segunda Guerra Mundial.
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